A depressão é um distúrbio neurológico que afeta mais de dez por cento dos brasileiros, tendo como estopim a vulnerabilidade social, econômica e ambiental da pessoa. Sendo assim, os principais sintomas que acometem os doentes é a sensação de tristeza e perda de interesse com atividades cotidianas como o trabalho e o turismo e, em casos mais avançados, pode levar ao suicídio. Lamentavelmente, o dia a dia no século XXI corrobora para o isolamento e, consequentemente, ocorre afastamento social: o estresse no trânsito e no trabalho, problemas familiares e até mesmo as redes sociais contribuem para os sintomas. Nessa perspectiva, apesar da tecnologia auxiliar os avanços para um tratamento eficaz, a medicina e a psicologia ainda encontram desafios. Sendo assim, é importante que haja, além do conhecimento do próprio quadro, a busca de adequada assistência médica para que a medicação e a terapia revertam a situação. Além do diagnóstico médico e as devidas medicações, as relações interpessoais são extremamente importantes durante o tratamento. Evita-se ambientes estressantes como o trabalho, por exemplo. Portanto, o paciente passa longos períodos com licença médica ou até mesmo resultando em aposentadoria, gerando danos às empresas e, com isso, afetando negativamente a economia do país. Todavia, todos os seres humanos são suscetíveis a ter a doença, assim como os responsáveis por tratar as enfermidades: o profissional da saúde, que têm cinco vezes mais risco de adquiri-la. Por isso, a educação é uma importante ferramenta para minimizar patologias neurológico-psicológicas da sociedade em geral. A depressão afeta todos os setores da sociedade, sem limite de idade ou gênero. Para minimizar o exorbitante número de enfermos dessa doença, é preciso incentivo governamental com apoio de iniciativa privada para que, por meio de redução de impostos, possibilite a criação de ONGs que agirão na educação básica das crianças e na superação de episódios traumáticos em todas as idades, auxiliados com medicamentos, terapia e viagens de excursão. Também, por meio da mídia, iniciar campanhas de informação a população, mostrando quais são os sintomas característicos e o profissional adequado a ser procurado, assim como incentivo para as empresas desenvolver métodos menos estressantes de trabalho, reduzindo, portanto, licenças médicas e a mortalidade no mundo.