Segundo pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde, o transtorno depressivo afeta cerca de 5% da população mundial, ou seja, cerca de quatrocentos milhões de pessoas. Os diagnósticos crescem linearmente, estimando-se que se o crescimento continuar em razão linear, em 2030 o mundo estará em uma pandemia da doença. Muitas pessoas que convivem com alguém com depressão, desconhecem seu real motivo e acabam não dando a devida atenção para os casos, que são muitas vezes confundidos com preguiça, falta de interesse e até “frescuras”, agravando cada vez mais a situação em razão da falta de comprometimento e desconhecimento da seriedade que o assunto deve ser tratado. Sabe-se que a depressão é um transtorno mental, que afasta pacientes de ambientes como o trabalho e a escola. Dificulta a aceitação ao fato de que estão doentes, atrasando o tratamento, visto que, com a demora na procura de auxilio, o quadro fica mais doloroso para o paciente e também para quem é de seu convívio, e mais difícil de ser resolvido. Portanto, é de extrema importância que órgãos de saúde tomem medidas emergenciais como rodas de conversa, atividades que promovam a inserção de pessoas com depressão em seu ambiente escolar e laboral, melhora na autoestima e qualidade de vida, também medidas de orientação como forma de ajuda para a população necessitada, funcionando em Centros de Ação Psicossocial de maneira gratuita com profissionais especializados.