A angústia, o desânimo, a insegurança e o isolamento, são alguns dos sintomas da depressão, doença que está afetando grande parte da população mundial. Entretanto, na maioria das vezes, as pessoas desconsideram a seriedade da enfermidade e, ou deixam de procurar um médico, apesar de estar com sintomas, ou não ajudam aqueles que sofrem com a doença. Embora o surgimento da depressão, geralmente, seja relacionado com situações que afetam o psicológico e levam as vítimas à tristeza profunda, já foi comprovado que a doença tem relação com a ação não efetiva de neurotransmissores como a serotonina, que é responsável pela regulação do humor. Assim, os eventos que provocam entristecimento são consequências da depressão, e não a causa. Certamente, as mulheres são as que mais sofrem com a depressão. Isso ocorre por conta das alterações hormonais sofridas durante o ciclo menstrual, já que o estrogênio, hormônio sexual feminino, está relacionado com o controle dos níveis de serotonina. Além disso, há alguns períodos que a mulher tem o nível de estrogênio mais baixo do que o usual, como após uma gestação e durante a menopausa. Portanto, a população deve ser alertada sobre as causas e consequências da depressão. Para isso, as Unidades Básicas de Saúde devem orientar as comunidades com programas de conscientização, com intuito de incentivar a procura por médicos e tratamentos. Além disso, o Sistema Único de Saúde (SUS) deve disponibilizar remédios antidepressivos para a população, para que mais pessoas possam se recuperar da doença. Por fim, as famílias daqueles que sofrem com a depressão têm que compreender que não é apenas uma tristeza passageira, mas sim uma doença grave, que deve ser tratada como qualquer outra.