A questão da depressão tem ganhado cada vez mais destaque em pesquisas e publicações científicas. Contudo, ainda permanece a ser por muitas vezes ignorada como uma questão de saúde perante a maioria da população, o que inclui a população brasileira, destacando-se por representar a terceira com maiores índices depressivos no mundo. A construção de uma sociedade capitalista tem se acentuado nas ultimas décadas dando ênfase, assim, a uma sociedade que se destaca por pressões sociais e emocionais. Dessa forma, a busca pelo paradigma de excelência no mundo capitalista, por muitas vezes frustada, sugere a necessidade do desenvolvimento de habilidades psicoemocionais para administrar todos os impasses recorrentes dessa atual sociedade. Contudo, a depressão, caracterizada pela união de complexos fatores, ainda nos deixa distantes de encontrar a causa para essa expressiva condição social, porém, cabe à nós estarmos informados sobre os fatores que evidenciam um comportamento depressivo, pois esses fatores ainda passam despercebidos aos olhos de quem não considera a saúde mental um fator incluído no conceito de saúde estabelecido pela Organização Mundial de Saúde. Têm-se, portanto, a necessidade de medidas que combatam essa condição, levando o conhecimento científico à população por meio da atuação de ONGs capazes de promover a educação através do desenvolvimento de projetos pedagógicos lúdicos ao tema, ademais, conta-se com a atuação do Ministério da Saúde em influenciar campanhas informativas em mídias e em instituições públicas com o intuito de abranger diferentes públicos para a disseminação da informação, e por fim, cabe a nós cidadãos a responsabilidade de levar essas informações adiante.