Na cenário atual, observa-se o grande aumento dos índices de suicídios no Brasil. Isso porque na maioria dos casos, o motivo principal é a depressão, doença que ainda é um tabu para a sociedade pós-moderna. E que muito das vezes é comparada a uma doença comum, como uma gripe, por exemplo. Desse modo, faz-se necessária a diversificação do problema a fim de diminuir os impactos na sociedade brasileira. O Brasil possui um dos maiores percentuais de depressão no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) constatou que a doença acomete adolescentes, jovens e adultos, na mesma proporção porém com sintomas diferentes para cada faixa etária. E, em muitos dos casos, a pessoa não sabe que tem a doença e por isso não procura ajuda. De acordo com o sociólogo polonês, Zygmunt Bauman, a era da pós-modernidade com a sua lógica hipercapitalista tornou as relações sociais, completamente artificiais e fluídas, fazendo com que o ser humano não se preocupe um com o outro. Além disso, a pressão imposta na atual conjuntura é ainda latente, principalmente para as mulheres. Além de ser excercer o papel de mulher, precisa ser impecável nos papéis de profissional, mãe, esposa e dona de casa. E por isso, não é à toa que a tendência a ter a doença atinja mais a elas que aos homens. Diante do exposto, a depressão é uma doença que preocupa, já que não é detectada com facilidade e que é mais vulnerável às mulheres, maioria da população mundial. Nessa perspectiva, torna-se necessária medidas intervencionistas para combater essa doença. Umas das principais medidas a serem tomadas é o melhor acesso à informação da doença, principalmente nas redes sociais e também por meio de mobilização. Outra medida a ser tomada é a do Ministério da Saúde fazer parcerias com ONG'S especializadas para que através do poder público, mais pessoas possam ser alcançadas e assim serem resgatadas dessa doença que é um mal para o século.