A depressão é uma doença silenciosa que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) atinge 350 milhões de pessoas em todo o mundo. A ciência já comprova que o pensamento tem reflexo no corpo. Com isso, pensamentos negativos são refletidos no organismo na forma de dores ou doenças, que traz como consequência o afastamento do trabalho por longos períodos e gastos com a saúde pública. A depressão é resultado de interações de fatores fisiológicos e psicológicos. Portanto, uma tristeza profunda que não é curada pode levar ao suicídio. Além do preconceito com os transtornos mentais, a dificuldade de interpretar os sintomas faz com que uma pessoa demore a procurar ajuda. Os sinais podem ser confundidos com sentimentos naturais do ser humano, como tristeza, indiferença e desânimo. Esses sentimentos passam a configurar um quadro de depressão clínica quando a variação do humor começa a afetar negativamente vários aspectos da vida do paciente , como a produtividade no trabalho e nos estudos, passando pela qualidade do sono e a disposição física para realizar as atividades do dia a dia. Como consequência, os trabalhadores se afastam dos seus trabalhos, entrando no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) por invalidez. Essas pessoas que representam a força de trabalho no país, por conta da depressão e seus impactos físicos no organismo, geram mais custos do que produzem. Enfim, é preciso investir em educação alertando a população sobre os impactos que possa vir a ter essa doença na família e necessita de tratamento, investindo pontualmente em saúde, com profissionais integrados de diversas áreas atuando dentro de cada família, onde um psicólogo possa atuar para detectar e tratar esse problema. Programas como saúde da família no Rio de Janeiro feito pelo Governo atuam nesse sentido, e poderiam ser ampliados para todos os bairros e, e para todos os Estados.