A depressão é, segundo especialistas e médicos, o mal do século XXI. Conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 5% de toda a população mundial já conviveu com essa enfermidade, que pode ser causada por pressões sociais, dificuldades econômicas e familiares, problemas no trabalho, entre outros, podendo levar a morte. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o terceiro país na lista dos mais depressivos ― sendo essa doença observada em 18 % da população. Vale destacar que, por ter motivos variados, há vários tipos diferentes dessa moléstia, sendo um dos mais comuns o pós-parto, sendo suscitado, normalmente, por mudanças físicas e psicológicas bruscas e os desafios da maternidade. Além disso, pode-se afirmar que as mulheres são mais suscetíveis a depressão, configurando dois terços dos casos. Também é importante lembrar que cerca de 50 % dos suicídios são consequência de um quadro depressivo (OMS). Diante desse número expressivo, autoridades governamentais de todo o globo estão classificando esse distúrbio como um problema de saúde pública, visando investir ― principalmente ― no tratamento. Somado a esse contexto social, a depressão também tem efeitos devastadores para o enfermo, de ordem mental e física, como emagrecimento, introspecção, tristeza profunda, perda de apetite e sonolência, podendo ser ainda um trampolim para outras patologias, a citar infecções e disfunções cardiovasculares. Em suma, infere-se que ações urgentes devem ser tomadas para conter o avanço da depressão. O Governo poderia criar um programa de folhetos, palestras e propagandas interestadual para explicar sobre a depressão e auxiliar no tratamento dos doentes, bem como criar mais centros de cuidado gratuitos. Seria interessante que as fabricantes de medicamentos reduzissem o valor do remédios básicos utilizados pelos depressivo e, acima de tudo, é essencial o apoio e não abandono das famílias, fornecendo carinho, cuidado e afeto, chegando a, de certa forma, ajudar a evitar o transtorno.