A depressão é um transtorno psicológico caracterizado pela tristeza, ansiedade, insônia, apatia, entre outros aspectos. Desde muito antes da melancolia da Segunda Geração Romântica até os dias atuais, essa patologia se faz presente na sociedade. Tal estado de inércia configura um grave problema de saúde pública, uma vez que a falta de informações resulta em um diagnóstico tardio. Pode-se definir a depressão como uma doença silenciosa, com impactos descomunais para a situação psíquica, física e social do indivíduo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 350 milhões de pessoas sofrem de depressão, das quais 15% chegam a cometer suicídio. Somente no Brasil, estima-se que mais de 50 mil pessoas entre 13 e 25 anos possuem tal transtorno, ou seja, o futuro do país está doente e não se faz alarde sobre o assunto. Não intervir na vulnerabilidade mental de tantos jovens significa deixa-los reféns de diversas perversidades. O jogo virtual Blue Whale, por exemplo, estimula o desequilíbrio emocional e já induziu mais de 3 mil jovens a cometerem suicídio, dos quais todos apresentavam sintomas anteriores de depressão. Porém, poucos foram realmente diagnosticados com a doença. No conceito total, percebe-se uma dificuldade social em assumir e entender a depressão como uma patologia grave. Portanto, é imprescindível uma mobilização Estatal e social conjunta no combate à depressão. O Ministério da Saúde deve investir em projetos de auxílio psicológico nas escolas, além de promover debates e palestrar em empresas e centros urbanos visando à conscientização. Já a família deve estimular o indivíduo a realizar atividades prazerosas e conviver socialmente. Caso a pessoa já possua depressão, a família deve manter-se próxima, sempre auxiliando o indivíduo. É crucial que a população perceba a seriedade de tal doença para que ninguém mais ponha fim à sua vida em silêncio.