A peste negra, que matou quase metade da população europeia no final da Idade Média, configurou-se como um grave problema de saúde. Felizmente, essa questão foi sanada, dando lugar para o crescimento de outras doenças, como a depressão. Dessa forma, faz-se necessária a discussão sobre as causas e efeitos desse male que vem aumentando no mundo contemporâneo. Primeiramente, vale ressaltar que esse é um problema que atinge tanto jovens como adultos. O estresse do dia a dia, a pressão social, a dificuldade de se encaixar na sociedade em que vivem, faz com que milhares de pessoas, inclusive crianças e adolescentes, desenvolvam a doença. Ademais, muitos jovens sofrem com uma contrariedade que tem crescido nas escolas nos últimos anos: o bullying. Logo, a tese de Sócrates que diz que o autoconhecimento é fundamental para o bem-estar social, é corroborada. Outro fator a ser considerado, é o de que a depressão pode levar a problemas mais graves, como o suicídio. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, todos os anos, cerca de 20 milhões de pessoas tentam se suicidar, levadas, muitas vezes, pelo desejo de fuga da realidade. Quando não chegam a tal atitude, outras consequências podem ser observadas: isolamento, queda da produtividade na realização de atividades rotineiras, medo exacerbado, entre outros. Fica claro, portanto, que a depressão deve ser encarada com seriedade e como um problema de saúde que merece atenção. Dessa forma, no Brasil, as escolas devem promover aulas temáticas e palestras dadas por psicólogos e professores que trabalhem a questão da autoestima nos alunos e que promovam o combate ao bullying. Além disso, a mídia deve juntamente com as ONGs promover campanhas publicitárias que mostrem a depressão com uma doença e a importância de tratá-la adequadamente, pois só assim essa questão será sanada como foi a peste negra, ou ao menos, amenizada.