Sabe-se com abrangência a respeito da depressão, e dos piores casos em que pode levar – o suicídio. Segundo a revista Superinteressante, é uma enfermidade que atinge mais de 300 milhões de pessoas no mundo, o que pode ser facilmente comparada com a Peste Negra, uma doença generalizada que teve força no século XIV. Um mal que afeta a vida de milhões de pessoas, muitas vezes é confundida com frescura por parte dos pacientes, principalmente pelos sintomas não serem visíveis e estarem relacionados aos sentimentos de vazio interior, culpa, inutilidade, falta de energia, dificuldade na concentração ou de recordar, entre outros. Entretanto, apesar de na maior parte, ser referente a causas pessoais, indica-se que a depressão aumenta o risco de ataques cardíacos e derrames cerebrais. Campanhas em redes sociais como o Facebook ou a Netflix, tem tentado reverter esse quadro por meio de vídeos, textos, séries e filmes que resumem o cotidiano de uma pessoa depressiva e motivam a procurar ajuda sempre que se julgar necessário. É importante ressaltar que com o avanço dos casos de depressão, os cientistas buscam por mais alternativas no tratamento, como esclarece Gerome Breen, do King’s College London. Um estudo realizado no instituto indica uma alteração nos genes, que causa a diminuição no fluxo de serotonina - hormônio responsável pela regulação do humor – por isso, o papel dos antidepressivos atuais é bombear a substância para o cérebro. Porém, como o DNA, não é o único executor da doença, busca-se um reforço no arsenal terapêutico, como o uso da ocitocina e do neuropeptídio Y que obtiveram uma eficácia rápida de primeira instância no tratamento. Apesar de séculos onde a depressão não tinha reconhecimento, hoje chega-se a uma busca insaciável pela cura para o bem da humanidade. Enquanto especialistas trabalham em medicamentos, a sociedade tenta fazer sua parte, ajudando por meio sociais, mediante a conversas, indicações a psiquiatras e psicólogos que possam guiar no tratamento, e ao Centro de Valorização da Vida, serviço online 24 horas, onde realiza o apoio emocional e preveni o aumento nas taxas de suicídio no Brasil.