O povo brasileiro é conhecido pelo carnaval, pela sua disposição em festejar e alegria constante. Devido a isso, é difícil imaginar que exista uma outra face deprimida da sociedade, que é parcela considerável da população. De acordo com a OMS, - Organização Mundial da Saúde - o Brasil, é o terceiro país com maior quantidade de pessoas que sofrem de depressão, e ainda constatou, que ela é primeira causa de incapacitação entre doenças médicas. Segundo o psiquiatra e coordenador do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Vladmir Bernik, a doença atinge principalmente pessoas na faixa de idade mais produtiva, de 20 a 45 anos, logo, impacta diretamente a economia do país. Um de seus sintomas principais, é a total perda de interesse do indivíduo por suas atividades, ou seja, não há motivação para trabalhar ou estudar. Tendo então, como consequência, uma provável redução da qualidade de vida, que pode agravar ainda mais o caso. Na situação extrema, onde ela se torna crônica, ou dando margem para o desenvolvimento de outras doenças com maior risco de mortalidade, os pacientes se afastam do trabalho e sofrem perdas salariais significativas, além da necessidade de substituição, por outra pessoa apta a exercer sua função. Diante disso, é de suma importância o combate imediato a depressão, não só pelos prejuízos econômicos e sociais, mas pelos pessoais, do bem-estar do cidadão. Todavia, o objetivo só será alcançado se o pensamente de que "não passa de drama", for excluído da mente das pessoas. Para isto, é necessário um amplo debate com a sociedade através das mídias e o incentivo para que a qualquer sinal do aparecimento de sintomas, procurem ajuda. Para desta forma, erradicar este mal de forma eficiente e duradoura.