Atualmente, a depressão é tratada com um problema de saúde global que - de acordo com Kofi Annan, ex-secretário das Nações Unidas - acomete próximo de 7% da população mundial. O recrudescimento no número de casos do século passado para o atual é notório e pode ser explicado por razões sociais ou econômicas, normalmente condicionadas pelo estilo de vida capitalista. De fronte à globalização, toda sociedade está à mercê da acelerada rotina. Como inerente resultado, observa-se jovens e adultos cada vez mais estressados e ansiosos, propensos a desenvolver distúrbios alimentares, consumismo e vícios (alcoólico e na internet). Estas pertubações são capazes de fomentar até o quadro depressivo, à medida que a doença avança, os impactos na vida do indivíduo acompanham. Os efeitos decorrentes da depressão são perversos. Por exemplo, a Organização Mundial da Saúde divulgou que 15 em cada 100 doentes comentem suicídio. No Brasil, uma pesquisa Datafolha apontou que 37% daqueles que possuem a doença não fazem parte da população economicamente ativa, o que leva ao agravamento do quadro; assim como constatou que é, de fato, contagiosa onde haviam sempre pares de doentes por família. Ademais, a depressão é classificada como uma das doenças que mais debilitam o ser humano e com seu difícil reconhecimento continua a alastrar-se sem ser tratada. O sintomas notáveis em pacientes depressivos são falta de energia, baixa autoestima, desesperança, apatia e tristeza, e por muitas vezes são vistos como uma simples alteração de humor. Em detrimento da saúde pessoa, a enfermidade perdura e, sem tratamento, aos poucos transporta o indivíduo a uma condição lastimável, tanto fisicamente quanto psicologicamente, há até mesmo ocorrência de doenças cardíacas. Diante do exposto é imprescindível o controle da situação. Por meio de campanhas de conscientização, o governo pode inteirar os cidadãos sobre o problema, assim como promover momentos, financiados por este, nos quais psicólogos estariam a disposição para ouvir àqueles que precisam, diagnosticá-los quando necessário e encaminha-los para o tratamento. As escolas devem os professores devem amparar jovens e crianças que podem passar por situações estressantes, por meio de dinâmicas e atividades benéficas, por exemplo a prática de esportes. Dessarte, é exequível desvencilhar a sociedade do quadro depressível, desde que se preze o cooperativismo e a vontade de recuperação.