A apropriação cultural significa na teoria, o apoderamento de elementos que não pertecem a sua cultura de origem. Esse processo é indentificado na prática principalmente através da indústria da moda, e também na música. Diversos povos, como os negros, possuem sua cultura carregada de estilos que representam simbolicamente aspectos daquela sociedade, o problema é quando a cultura branca se apropria dos mesmos e usam-os sem o concentimento do que aquilo representa na cultura primária, como é o exemplo das tranças. Presentes desde o sécuko xv na cultura africana, a mesma marca o cabelo Afro das mulheres negras, porém, vem ganhando destaque apenas nas últimas décadas na indústria da moda, sendo reproduzida e adotadas como penteado na maioria das vezes por mulheres brancas de diversos países, incluindo o Brasil. Além disso, após a globalização e consequente advento da internet, o acesso a diferentes elementos culturais se tornou mais fácil. O hip hop por exemplo, foi originado em comunidades Afro-Americanas, como forma de afirmar sua indentidade e criticar problemas sociais, como a exclusão dos negros. Todavia, o que notamos nas últimas décadas é o crecimento da popularidade desse gênero em diversas partes do mundo, e nem sempre sendo interpretados por negros. Em São Paulo, o movimento tem a mesma função de fazer críticas através de suas letras, porém, adptado a realidade das comunidades periféricas e das pessoas que vivem ali. Esse processo é exatamente o que o sociólogo Émile Durkheim conceitua como aculturaçao. Em conssonância com a globalização, a miscigenaçao brasileira causada pela colonização e pelas imigrações, é outro fator que também influencia, já que através das mesmas, o país incorporou vários costumes e hábitos de outros povos. Com isso, concluimos que medidas devem ser tomadas, principalmente no que se refere a educação, pois, cabe as escolas ministrar aulas sobre cultura e sociedade, ampliando, assim, o conhecimento de mundo dos alunos. Além do que, devem ser criados orgãos de denúncia para vítimas de etnocentrismo. E por fim, conscientizar as pessoas a respeitar outras culturas através de campanhas sociais.