O Brasil é um dos países do mundo mais miscigenados. Mas mesmo assim a “apropriação cultural” é um problema que a sociedade ainda enfrenta. Isso ficou explicito depois de um relato de uma moça que usava turbante pelo fato de ter raspado o cabelo em razão de um câncer, foi questionada por uma mulher negra, porque ela era branca e usava um turbante, que era de uso exclusivo para negros. Esse caso mostra a tamanha ignorância de muitas pessoas, por acreditarem na ideia de que minorias são “roubadas” por brancos ocidentais. O que é uma ideia erronia, uma vez que à incorporação de elementos culturais diferentes em uma determinada cultura sempre foram muito comuns, como por exemplo, os colonizadores portugueses que levaram a mandioca, raiz típica da culinária indígena para a Angola. Hoje a mandioca é muito comum no país africano. Se levarmos ao pé da letra a ladainha de “apropriação” cultural, então coisas como calça jeans, aviões, eletricidade, penicilina, pasteurização, antibióticos e ressonância magnética não devem ser utilizados por qualquer um que não seja homem, ocidental e branco, já que são fruto do trabalho árduo de homens brancos. Como já disse Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." Assim fica claro que o MEC, deve criar uma matéria no Ensino fundamental que prima pelo ensinamento da diversidade cultural brasileira, mostrando de que forma ela está miscigenada na sociedade, os elementos culturais de cada uma e é muito importante de que seja ensinado que a união das culturas que faz a humanidade a adquirir um patrimônio cultural cheio de contrastes. Dessa forma, o Brasil vai quebrar o preconceito de “apropriação cultural” e consecutivamente conseguir se tornar mais miscigenado do que já é.