Relativo à questão da apropriação cultural no Brasil, pode-se dizer que é um tema muito complexo e que disponibiliza diversos pontos de vista, visto que não só abrange pessoas de todas as raças, mas também seus costumes, tradições e exclusividades. É indiscutível que um assunto que argumente sobre a interligação entre as raças seja indispensavelmente polêmico, pois envolve diferentes opiniões e que na maioria das vezes se diferem nos princípios e na tese apresentada, o que gera muito debate. Para uma grande parte da população a apropriação cultural não é algo errado, desde que se tenha pleno conhecimento do que se trata e que haja respeito. Esse ponto de vista julga a apoderação de uma cultura estrangeira só por estar na moda e não pelo real sentido atribuído a ela no seu local de origem. De acordo com os mesmos a apropriação cultural é uma boa pratica e que aproxima as nações, contanto que seja saudável para ambas partes. Convém lembrar ainda que com o mundo globalizado de hoje é imprescindível que haja uma mistura de costumes e tradições dos mais diversos países. Um exemplo dessa miscigenação é de mulheres europeias que usam “dreads” e também de mulheres africanas que utilizam objetos e roupas de origem europeia. Porém não é toda a população que aceita esse fato, o que leva a ocorrências de casos como o de uma jovem branca que usava um turbante no metrô por causa dos efeitos do câncer, que fez com que ela perdesse os cabelos, e de repente foi abordada por mulheres negras que à acusaram de se apropriar de uma cultura que não era a dela e que não tinha o direito de usar a peça. A questão da apropriação cultural no Brasil, portanto, é um tema muito delicado e que abrange diversos pontos de vista por se tratar da miscigenação de raças e sua mais diferentes culturas. Para resolver esse impasse seria necessário a conscientização e a compreensão de que o mundo é globalizado, todo interligado e que todos usam acessórios, fazem pratos culinários ou adotam culturas dos mais diversos povos. Para isso deveriam serem organizadas propagandas , palestras nas escolas e até blocos na televisão que evidenciasse o quão comum essa pratica se tornou atualmente.