Branca, preta, samba ou rock, Brasil. Fruto da construção e apropriação de diversas culturas o brasil é conhecido mundialmente como pais das diversas raças, mas, recentemente a questão tem sido enaltecida por se tornar uma conotação negativa quando um determinado grupo se apropria da cultura de um grupo oprimido. O desenvolvimento social construiu ao longo de seu tempo mecanismos, símbolos e figuras que nos remete valores, sejam eles pessoais ou culturais. Um turbante ou um poncho carregam com sigo valores bem maiores do que simples acessórios. Originalmente usados por Africanos e Peruenses essas vestimentas apresentam valores culturais que hoje, se transformaram em objetos da moda. Paris exibem em seus luxuosos desfilem de moda e ruas tais trajes e remetem a muitos a relação de poder sobre sociedades que utilizavam esses acessórios como figura de resistência e sobrevivência, e no Brasil não é diferente, celebridades desfilam e até e fantasiam dessas vestes. Mas, até onde vai o direito do meu grupo em se apropriar da cultura de outra comunidade? O problema não é usar certos acessórios, o problema é diminui-los ao ponto de se tornar monótono e sem nenhum significado, tomando para si toda essas vestimentas sem nenhuma simbologia maior. Essa apropriação também abre brechas para uma discussão bem mais ampla como o preconceito, e uma relação de poder sobre aqueles que são desfavorecidos. Portanto, diante de todos esses fatores a intervenção de diversas instituições como, família, escola e a mídia, são armas eficazes para mostrar a sociedade a diversidade cultural que há em nosso país.