O Brasil é um país de grande extensão territorial, cada região com distintas culturas, por conseguinte, é considerado uma nação multicultural. Outrossim, os imigrantes quando vieram ao Brasil trouxeram suas culturas, logo, houve uma miscigenação e muitos costumes europeus e africanos foram apropriados no território nacional. No entanto, existe um esteriótipo de que a apropriação cultural é errada, porém, o ser humano tem o direito de escolher qual cultura e costumes seguir. Em primeiro plano, do mesmo modo que o Brasil se apropriou das culturas europeias e africanas,elas também fizeram o mesmo, a apropriação cultural é um fenômeno natural, que acontece em vários países. Todavia, se apropriar de uma cultura para benefícios próprio, a fim de obter lucro, sem respeitar a história dessa erudição é errôneo e desrespeitoso. Um fato similar ocorreu quando uma empresa de moda fotografou modelos brancas utilizando turbantes, com interesse apenas lucrativos, de fato, causou insatisfação, pois, ao invés de modelos brancas deveria retratar as negras, já que os turbantes é uma história registrada da população africana. Não obstante, inúmeras pessoas cogitam que o negro não pode praticar os costumes dos brancos, ou vice versa, esse pensamento só causa uma segregação racial. Ademais , um acontecimento recente foi de uma moça portadora de câncer utilizava turbante para esconder seus cabelos raspados, ela foi repreendida por duas mulheres negras alegando-a que não podia usar esse acessório, porque é exclusivo de negros. Contudo, essa atitude foi equivocada, pois não houve nenhuma violação à cultura africana, a moça estava utilizando apenas como um acessório estético. Em retrospecto, é preciso aconselhar as pessoas de que a cultura é para todos, além disso ninguém tem o direito de escolher quem deve usar turbante ou qualquer outro acessório. Portanto, o Ministério da Cultura deve criar palestras sobre a miscigenação brasileira, voltado ao público jovem e adulto, a mídia deve disponibilizar propagandas sobre a cultura brasileira, alertando o público que não existe regra pra qual cultura uma pessoa deve seguir, afinal, ela tem o direito de escolher.