A apropriação cultural não é um problema atual. Mantém-se desde a época em que os portugueses vieram para o Brasil e se apropriaram da cultura indígena. Alem disso, existe a questão das pessoas brancas poderem ou não usar adereços, como: turbantes, tranças e dreds. Trata-se de uma discussão sobre racismo, capitalismo e sobre o etnocentrismo. Muitas pessoas não sabem o verdadeiro conceito de apropriação cultural. Segundo Edward Tylor cultura é “tudo que foi produzido pela humanidade”, portanto o uso de turbantes, tranças ou dreds é um direito de todos, sejam brancos ou negros. Porém, muitas pessoas de cultura afro-brasileira acreditam que o uso de turbantes não está vinculado as pessoas brancas, e por esse motivo elas não têm o direito de usar, o que dificulta tal relação entre essas etnias. Contudo, esses problemas não serão resolvidos enquanto houver essas diferenças entre as etnias. Como dizia Bob Marley “enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra”, então, enquanto houver no mundo a falta de reconhecimento da igualdade, não haverá harmonia e fraternidade. Por conseqüência disso, o racismo e o etnocentrismo continuaram presentes no cotidiano de todos os brasileiros, até que tomem uma atitude para reverter tal situação. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Deve-se então, desenvolver uma lei para que a questão do etnocentrismo seja amenizada. Por fim, o Ministério das Cidades (MCidades) deve criar formulas para combater as desigualdades sociais, transformando as cidades em espaços mais humanizados.