Com o advento da Revolução Industrial surgiu como modelo econômico, o capitalismo, que possui como característica a livre concorrência. Portanto, como este modelo ainda é referência para a economia atual é plausível que o uber tenha seu espaço, desde que tenha uma regulamentação do serviço para evitar vantagens de uma das partes, seja ela, táxi ou uber. O avanço da tecnologia permitiu o oferecimento de serviços, como o uber, que outrora não seriam possíveis, já que os aplicativos são uma invenção recente. Desse modo, o uber tem tido problemas não só no Brasil, mas em outros países como Estados Unidos e Paris. A disputa entre taxistas e o serviço uber tem gerado atitudes violentas em várias cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, entretanto, esses atos também afetam a sociedade civil, pois muitos carros pretos tem sido alvos de ataques pelos taxistas, fato que já reflete no mercado de vendas de veículos, onde os automóveis pretos tiveram uma queda. A principal reclamação dos taxistas é que a concorrência seria desleal, porque o aplicativo não precisa de licença e possui valores menores, contudo há contrapesos, pois os taxistas possuem isenção de impostos e descontos ao adquirir novos veículos, benefício que os motoristas do uber não possuem. Desse modo, é preciso pontuar que os dois serviços possuem vantagens e desvantagens, dessa forma é necessário que os Estados regulamentem a atividade a fim de inibir entraves, que culminem em violência. Além disso, o governo deve exigir de todos dos motoristas licença, e ainda permitir isenção de impostos para as duas categorias. Ademais, a concorrência justa tende a melhorar os serviços para os clientes.