Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A proibição do Uber no Brasil: há espaço para todos?

Redação enviada em 03/06/2016

No período entre o século XVIII e XIX, ocorreu a revolução industrial que trouxe a inovação para a economia mundial e revolucionou as relações econômicas das sociedades. O setor de transporte privado brasileiro é uma prova disso, pois foi alterado radicalmente com a chegada do aplicativo Uber, fato que tem irritado os taxistas, pois os motoristas do aplicativo não são regularizados para atuar. Para exercer sua profissão, o taxista precisa obter um alvará e uma licença especial emitida pela prefeitura da cidade, o que muitas vezes custa mais caro que o próprio veículo, por conseguinte, a classe tem seu serviço encarecido. Enquanto os motoristas do Uber não precisam passar por tal burocracia, podendo assim, oferecer um serviço mais acessível à população. Tal situação decorre do fato do poder público não conseguir acompanhar as inovações tecnológicas, em face disso, a legislação torna-se ultrapassada. Qualquer regulamentação que fique restrita apenas a uma parcela de um setor econômico, ocasionará um impasse, pois cria uma situação de concorrência desleal. Além disso, esse impasse tem gerado uma situação de violência generalizada, pois os taxistas não reconhecem as transformações sociais decorrentes do uso da tecnologia, não é raro ver nos noticiários casos de motoristas do Uber atacados. Segundo usuários do aplicativo, o serviço oferecido é muito superior em relação ao prestado pelos taxistas, pois apresenta bom atendimento, característica que deve ter perdido-se entre os taxistas devido aos vários anos de monopólio do mercado. Entende-se, portanto, que para solucionar tal impasse, é necessário que o Governo Federal exija que as prefeituras municipais regulamentem o uso do aplicativo, fomente políticas de diminuição dessa regulamentação para extinguir o monopólio no setor e intensifique a punição para atos de violência cometidos por ambos os serviços. Além disso, a sociedade deve reconhecer-se como instrumento político, objetivo que deve ser alcançado através do debate do tema em escolas, e passar a boicotar os prestadores de serviços que não sejam condizentes com a ética.