Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A proibição do Uber no Brasil: há espaço para todos?

Redação enviada em 02/06/2016

A comodidade daqueles que já estão no mercado causa um estranhamento de um novo segmento, mais tecnológico de transporte de pessoas. Foi o que aconteceu com o Uber, aplicativo de celular que conecta as pessoas a um motorista particular com um custo relativamente mais baixo e com um melhor atendimento do que os prestados pelos taxistas. Geralmente as pessoas que estão dispostas a pagar por um motorista particular como meio de fugir do transporte publico caótico e de baixa qualidade das metrópoles esperam um bom atendimento, o que não estava acontecendo quando só havia os taxis no mercado, nas redes sociais com frequência se encontrava “post’s” sobre casos de mau atendimento e conversas inconvenientes por meio dos taxistas. Com a implementação do aplicativo Uber que disponibiliza carros de luxo e com um ótimo atendimento além de motoristas muito simpáticos, aqueles que ainda não haviam percebido que o serviço prestado pelos taxistas poderia ser muito melhor, o viram, a partir de então o Uber foi conquistando seu lugar no mercado, o que não agradou em nada aqueles que antes já trabalhavam nesse meio que alegam o que concorrentes são privilegiados por não serem regulamentados. Porém a “guerra” entre o Uber e os táxis se da mais pela diminuição da clientela dos taxistas do que pela luta para que os novos motoristas particulares sejam regulamentados. Uma “guerra” que já chegou às vias de fatos nas grandes cidades, onde motoristas do Uber foram agredidos e tiveram seus carros danificados. O que não causou benefício nenhum aos taxistas. O mercado muda constantemente, assim como as exigências daqueles que o utiliza, cabe os taxistas se adaptarem a nova demanda. Vale-se reforçar que o caminho para a solução se da pelo diálogo e pela conscientização por meio de campanhas feitas pelo governo ou por ambas as partes envolvidas de que há espaço para ambos nas grandes cidades. Além de que é função do governo equiparar os dois lados nos meios legais.