Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A proibição do Uber no Brasil: há espaço para todos?

Redação enviada em 02/06/2016

Doente, vítima do caos no setor de transporte urbano, o Brasil sangra com as violências entre taxistas e motoristas do aplicativo Uber. Mesmo tratando-se de uma sociedade democrática, onde a livre concorrência é preservada e incentivada, bem como a inserção de diversas categorias no mercado de prestação de serviços, episódios de selvageria ao se deparar com novas práticas de serviços que coloquem em risco o poderio e hegemonia no setor. Como consequência, o medo é disseminado na população usuária do transporte privado, da mesma maneira que contraria o real papel da concorrência: alavancar o setor em pauta. Há algumas décadas, estreava o filme "Abracadabra". Nele, as simpáticas bruxas de Salém era perseguidas por camponeses capazes de ateá-las em fogo ou mata-las à paulada. Atualmente, esse é o cenário das ruas de algumas capitais brasileiras, a corrida contra os motoristas do aplicativo se tornou o principal objetivo dos taxistas convencionais, ou seja, uma inquisição atualizada. Consoante a isso, essa guerra é fomentada por diversas situações. Primeiramente, os altos impostos pagos pela classe, da mesma maneira que a tributação aos motoristas do aplicativo não são transparentes e geram insegurança frente a isonomia de deveres. Em outro plano, a negligência das autoridades frente aos episódios de depredações e violências físicas, assegura os praticantes da impunidade frente seus atos. Diante disso, algumas intervenções devem ser feitas. Em primeiro lugar, o Governo Federal deve cobrar, dos órgãos responsáveis, uma revisão na tributação de impostos cobrados em ambas as categorias a fim de nivelarem esse tipo de ônus. Ao mesmo tempo, as Secretarias Municipais de Mobilidade Urbana, deve oferecer palestras aos motoristas, ministradas tanto por psicólogos, como por economistas e agentes de trânsito, com o intuito de discutirem sobre competição saudável, comportamento, direitos e violência. Por fim, a classe dos taxistas deve pactuar melhorias nos serviços prestados culminando assim em uma competição nivelada diante das novidades do setor, ao invés de lutarem contra o progresso.