Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A proibição do Uber no Brasil: há espaço para todos?

Redação enviada em 31/05/2016

No mundo contemporâneo é notório a presença de aplicativos que facilitam as interações diárias. O Uber, aplicativo que funciona de maneira análoga aos serviços prestados pelo taxistas vem sendo alvo de críticas e protestos por parte dos mesmos, que alegam estarem sendo lesados pelo novo aplicativo. Em primeiro lugar, as pessoas se demonstram devidamente satisfeitas com os serviços prestados pelos motoristas do Uber. Devido estes propiciarem melhor atendimento, oferecerem um preço mais acessível além de serem facilmente solicitados através de um smarthphone, fornecendo informações sobre o veículo e o motorista que irão conduzia-las. Por outro lado, o serviço prestado pelos taxistas vem sendo alvo de grandes críticas, como por exemplo preços abusivos das corridas e a má qualidade dos veículos que muitas vezes apresentam bancos rasgados, suor e até mesmo mal cheiro. Além disso, os taxistas estão realizando protestos contra os Ubers, argumentando que estes são alvos de regalias devido não necessitarem de um alvará, licença especial e burocrática emitida pelas prefeituras das cidades. Porém, no mercado de trabalho funciona a mesma seleção natural que acontece na natureza, os que fornecerem um serviço de maior qualidade e bom atendimento têm muito mais chances de sobreviver, fazendo com que a qualidade inferior de um produto leve ao seu desaparecimento. Portanto, cabe aos taxistas se adaptarem, para competir de maneira igual e não enfrentarem um decréscimo do seu número de passageiros. Torna-se evidente, portanto, que a legalização do Uber exige medidas concretas, e não somente um belo discurso. Nesse sentido, o caminho parece ser uma difícil, -mas não utópica- revisão de valores, possível a partir de pequenas mudanças. Sem dúvida, se os taxistas se preocuparem com o melhoramento e aprimoramento do seu serviço é possível existir uma competição igualitária com os motoristas dos Ubers. Além disso, a mídia deve divulgar essas infrações nos meios televisivos, radiofônicos e impressos, para que cada cidadão decida qual empresa deseja utilizar sem pressão ou medo de sofrer um delito durante uma corrida.