Vivemos atualmente a chamada revolução informacional, que tem como característica a facilidade na obtenção de mercadorias e serviços, principalmente através da internet. Um bom exemplo é o aplicativo “Uber”, tão aclamado pela população e odiado pelos taxistas. As consequências dessa bipolaridade se estendem desde protestos até depredações e violência. Afinal, há espaço para ambos?
 O medo dos taxistas perderem seus clientes devido a concorrência é facilmente refutado. O aumento demográfico nas cidades e a má qualidade do serviço público de transportes garantem um mercado consumidor suficiente para ambos. O que realmente prejudica os taxistas é sua fama de ter um péssimo atendimento, consequência do comodismo acumulado nos anos sem um “rival" à altura. Ademais, o luxo e a educação proporcionado a um usuário do Uber demonstram à população que é possível ser melhor atendido.
 Portanto, não é o problema da falta de espaço que gera o atual conflito, mas sim a ausência de um diálogo. Como disse uma vez o filosofo iluminista Voltaire : “Posso não concordar com uma palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte seu direito de dize-la.”. Logo, fica claro que uma aproximação amigável é necessária, com o objetivo não só de amenizar os confrontos, mas também oferecer um serviço de melhor qualidade à população.
 Com isso, fica evidente que medidas devem ser tomadas. Por exemplo, a regularização do Uber por parte dos governos municipais, visando equiparar os impostos pagos por ambos, evitando assim desentendimentos. Ademais, a melhora no atendimento geral dos taxistas, através de cursos oferecidos aos motoristas, por órgãos e sindicatos locais responsáveis, aumentando assim sua competitividade no mercado. (Favor desconsiderar a falta do espaço no inicio dos parágrafos. Não consegui colocar de jeito nenhum.)