A expansão tecnológica é uma realidade que se manifesta no mundo e, devido a globalização, no Brasil não está sendo diferente. Com isso, aliando-se a internet, os satélites e os aparelhos digitais, foi criado o aplicativo Uber nos Estados Unidos e que já está no Brasil, que presta serviços de transporte de qualidade e com preços acessíveis. No entanto, existem controvérsias sobre essa empresa, vindas principalmente das empresas de táxis, demostrando parte de um conflito de interesses. O Uber chegou ao Brasil como uma alternativa eficiente de transportes, já que os serviços públicos prestados pelas empresas de ônibus são ruins em praticamente todos os estados do território brasileiro e os de táxi muitas vezes são inacessíveis devido as tarifas abusivas que são cobradas. Porém, alguns pontos, como a falta de lei que regulamente o serviço e o fato de os trabalhadores contratados não passarem por treinamento deixam brechas para tais críticas que estão sendo feitas pelos taxistas. Como consequência, ocorreram protestos em vários pontos do Brasil, além de processos judiciais feitos por sindicatos, como o de São Paulo que ainda está em julgamento, para impedir a continuidade dessas empresas. A falta de adaptação dos taxistas com o Uber, o medo de perder o monopólio de seus serviços ou serem obrigados a melhorar a qualidade e os preços, sem se importar com o opinião e satisfação dos usuários do serviço, querem, como demonstrado nas manifestações de abril de 2016, o fim do Uber já! Vê-se, portanto, que uma briga entre dois poderes está sendo fermentada e é preciso impedi-la antes que haja luta. Para isso, é importante que as empresas de táxis entrem em acordo com o Uber e entendam o novo mercado que está surgindo. É necessário que o Ministério Público crie leis que regulamentem esse serviço e faça exigências sobre treinamento de motoristas. As empresas de táxis devem melhorar seus serviços e preços para se manterem no mercado sem sentir que há uma concorrência desleal e atender da melhor forma os passageiros, que são quem as mantém. Assim, elas conseguirão continuar com seu espaço que já tem legado no mercado de trabalho.