Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A proibição do Uber no Brasil: há espaço para todos?

Redação enviada em 24/05/2016

Desde o predomínio do capitalismo como sistema econômico, felizmente, nota-se uma variedade de ramos de pesquisas que criam ou desenvolvem novas formas ou produtos que atinjam o mercado consumidor. Diante disso, é notório nos meios de transporte hodiernal, o impasse entre o transporte público e privado e entre a população e o Estado graças à empresa Uber e os motoristas de táxi. A Uber é uma empresa de transporte urbana privada que utiliza um aplicativo para a comunicação entre passageiro e motorista, tal empresa ganhou sua popularização pela qualidade do serviço por um custo acessível. No entanto, os taxistas não aprovaram esse novo meio de transporte – por estarem perdendo cada vez mais clientes –, realizando assim manifestações e até depredando os carros dos motoristas da Uber em forma de protesto. Eles asseguram que a Uber é uma pirataria aos meios de transporte, visto que a mesma não tem o mesmo treinamento nem as taxas tributárias que os taxistas são obrigados, por lei, a prestar. E é por isso que líderes políticos de cidades como Curitiba, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo estão com projetos de lei para a proibição da circulação dos motoristas da Uber, o que gerou transtornos para os clientes da Uber para com os representantes políticos. Visto isso, é fácil a assimilação de que o problema não está na criação de novas formas de deslocamento, mas sim no retardo das leis em relação às inovações tecnológicas. A burocracia desta para regulamentar tal firma, é um dos principais fatores para incompatibilidade dos motoristas de táxi com os motoristas da Uber. Fica claro, portanto, que o Código Penal não consegue acompanhar a velocidade do progresso tecnológico e também que, para o poder público, torna-se mais viável proibir a ter de evoluir. O que deve ser feito para romper esse impasse é o Governo, ao invés de proibir, regularizar a Uber de modo que precise passar pelos mesmos processos que os taxistas passam, a fim de torná-los igualitários perante o Estado. Ademais, é necessário que os taxistas compreendam que é natural a evolução tecnológica, logo, é necessário o uso da ética e do respeito dos taxistas com seus concorrentes. Dessa maneira, tal problemática passaria a ser inexistente na sociedade brasileira.