Conforto e facilidade. São características designadas ao serviço pelos usuários do Uber. Uma outra maneira de chegar a um dado local, excetuando o transporte coletivo e táxi, é o Uber. No entanto, é claro que, a nova concorrência não agradou aos taxistas que, exercem monopólio no serviço de transporte individual. Resultado disso foi a proibição do Uber no Brasil como produto do sentimento de concorrência injusta dos motoristas de táxis. Dessa forma, pode-se considerar que os taxistas não estão preparados para a transição do monopólio para o oligopólio. Toda a tecnologia disponível atualmente, gera benefícios para o uso cotidiano de milhões de brasileiros. Tecnologia, esta, que deu origem ao Uber, um aplicativo que solicita o serviço e efetua o pagamento pelo "smartphone". Quanto à burocracia de regulamentação, há um precipício de diferença; para um taxista o custo financeiro e psicológico é aproximadamente dez vezes maior do que para um motorista de Uber. Desde a documentação inicial até a o final do procedimento. Este é o principal fator da indignação dos motoristas de táxi que, algumas vezes, permanecem anos até quitar todos os débitos provenientes da regulamentação, além de ter despesas distintas, como gasolina e impostos. Indubitavelmente, outro fator que incomoda os taxistas é a estratégia de mercado adotada pelos motoristas de Uber. Não só o conforto é comumente citado por clientes Uber, mas também, o preço acessível na obtenção do serviço. Assim, muitos passageiros optam pela troca do serviço de transporte individual que, é considerada como roubo de clientela pela classe taxista. Portanto, os motoristas de táxi, devem utilizar-se de estratégias análogas com o intuito de melhor o serviço e atrair mais clientes. Fica claro, portanto, que os taxistas optam pela contínua monopolização do serviço de transportes. E, isto não é admissível, uma vez que em um país democrático, como o Brasil, o mercado é livre para todos. Para tanto, o Poder Legislativo deve equiparar os métodos burocráticos, com suavidade, de ambos os serviços, a fim de promover uma convivência pacífica nas ruas. Além disso, as cooperativas de táxi devem estimular estratégias de mercado para uma concorrência justa frente ao passageiro. Assim, haverá a substituição do monopólio, alternativas para os clientes e espaço para todos.