Desde o final de 1991, com a extinção da antiga União Soviética, o capitalismo predomina como sistema econômico. Diante disso, os variados ramos de atividade pesquisam e desenvolvem novas formas e produtos que atinjam os mais variados nichos de mercado. Esse alcance, contudo, gera uma competição que preocupa a população e o Estado quando se análisa a dinâmica: táxi x uber. Por ser nas grandes cidades que se encontra o maior contingente populacional, a eficiência dos transportes se torna questionável. Sendo, necessário que a população faça uso dos sistemas particulares de locomoção, como o de táxi. Esse fato, porém, não era problema quando esse detinha a hegemonia do ramo. Situação que vem mudando na atualidade com a criação e progressiva popularização do uber, gerando com isso, conflitos e episódios de intolerância entre os taxistas, que não aceitam o novo concorrente. Indo em contraponto ao principal pilar do capitalismo - a concorrência-, esses alegam uma maior desregularização daqueles. Desequilibrando assim, oque seria o mais próximo de uma concorrência justa. Fato esse, que se mostra verdadeiro nas maiores metrópoles do Brasil, porém justificável e não sendo um empecilho para a implementação do sistema uber nessas, Sabemos, que como qualquer outra inovação, esse, precisa de tempo hábil para a sua real regularização perante a lei, como também, para maior aceitação na sociedade o qual se insere. É notório, que para se fazer valer a lei da livre concorrência e para pôr fim a esse conflito que tanto aflige a população e o estado, é necessário o apoio conjunto desses atores sociais. Para o primeiro é necessário que se crie fóruns de discussão junto às câmaras legislativas, a fim de se tornar pública a opinião da sociedade. Para o segundo, é de vital importância que se estabeleça canais de comunicação entre os atores envolvidos e que crie leis o mais rapidamente possível para regularizar a questão do uber. Só assim, será possível a convivência harmônica entre os motoristas de táxi e uber.