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Redação sem título.

Tema de redação: A proibição do Uber no Brasil: há espaço para todos?

Redação enviada em 27/09/2016

É inevitável a adaptação aos novos recursos tecnológicos, visto que as mudanças sempre estarão em constante progresso. Como vivemos na era digital, serviços similares ao Uber são cada vez mais comuns. As inovações chegam para tomar lugar das coisas ultrapassadas, que já é notório desde a Revolução Industrial, quando a locomoção por farsa animal foi substituída por carros. A concorrência entre dois meios se estabelece na atualidade de forma violenta e petulante. Diante de diversas acusações desleais, as redes de táxis veem o novo recurso como uma intensa ameaça. Sempre há os dois lados da moeda. As vantagens andam lado a lado das desvantagens em ambos os serviços. Os motoristas de táxis são isentos de taxas como o IPVA e o IPI, conseguem descontos na compra dos veículos, e o principal motivo da grande disputa: o direito por lei de ser o único transporte individual público. Os usuários da rede Uber possuem mais liberdade, porém são cercados de limitações peculiares, como o alvará do governo. O preço das corridas não é controlado pelo município, não havendo o uso de taxímetros aferidos pelos órgãos especializados. Outrossim, assim como os táxis, possuem benefícios notórios, como área livre para estacionamento e isenção de licenças para a prefeitura. Assim, regular a atividade dos motoristas filiados ao aplicativo não é garantia do equilíbrio nessa guerra. O pagamento das taxas pelos usuários empregados e o cadastro dos mesmos em órgãos públicos, regulamentando-os, evitariam a concorrência desleal à rede de taxis. Uma das poucas considerações nesse conflito é a relevância na questão ambiental. As grandes cidades brasileiras possuem uma grande frota de carros, gerando problemas relacionados à poluição. O estímulo ao uso do Uber oferece o aumento do uso de automóveis, trazendo mais desconforto e poluição para a população comum. A melhoria no setor rodoviário permite que os cidadãos tenham qualidade nas viagens, não havendo necessidade de recorrer a transportes individuais. O aumento das ciclovias também é uma válvula de escape, visto que desestimula o uso do carro, impulsionando a bicicleta como um legítimo transporte individual, que é ecologicamente correto e diminui o tempo de viagem dos ônibus.