A grande discussão, atualmente, relacionada aos transportes, é a competição entre o Uber e os taxistas. O Uber é um aplicativo em que se pode solicitar um serviço como o táxi, porém diferindo no atendimento e o preço. Dessa maneira, esse aplicativo vem ganhando a preferência do consumidor que, de fato, enxerga a qualidade, praticidade e segurança que não são encontradas no táxi. É válido considerar, antes de tudo, a diferença entre tornar-se um taxista e um motorista de Uber. A grande burocracia e o alto investimento são etapas que o indivíduo deve superar para ser um motorista de táxi. Por outro lado, para fazer parte do Uber, basta ter um carro atual e moderno, se cadastrar no site e aguardar a aprovação. Sendo assim, cria-se uma rivalidade na qual está de um lado os taxistas sentindo-se injustiçados e de outro os “motoristas modernos” querendo conquistar seu espaço. Contudo, a existência de um não interfere na do outro. Por que os taxistas sentem tanto medo em perder o monopólio? Em qualquer setor do mercado a concorrência é fundamental para melhorar a qualidade do serviço, e no final o consumidor acaba escolhendo aquilo que mais lhe agrada. Desse modo, se o Uber tem se destacado pela praticidade e pelo atendimento, cabe aos taxistas reavaliarem esses quesitos e melhorá-los Fica claro, portanto, que o cliente está procurando o melhor para si, cabe ao Uber e ao táxi se adaptarem para sobreviver no mercado. É necessária uma adaptação dos táxis, tornando-se mais modernos e com um melhor atendimento, para isso o sindicato dos taxistas deve ser mais participativo e não servir só de faixada. Ademais, o Uber deve ser fiscalizado para que não descumpra nenhuma regra fiscal e tenha benefícios sobre os táxis. Há espaços para ambos no mercado, e tratando-se do mundo capitalista -que vença o melhor.