Título da redação:

O Uber no Brasil

Tema de redação: A proibição do Uber no Brasil: há espaço para todos?

Redação enviada em 29/05/2016

O Uber, recém chegado ao Brasil, é um serviço que permite ao usuário solicitar um motorista privativo. No entanto, após inúmeras manifestações de taxistas em diversos estados brasileiros, o aplicativo acabou sendo proibido nesses locais. Seria correto, num país onde o transporte deixa tanto a desejar, existir apenas táxis como opção de condução particular individual? Ter um veículo próprio, culturalmente, é um símbolo de status social. Por isso, milhares de brasileiros acabam influenciados na compra de um - ou de até mais - veículo(s). No entanto, com o crescimento desenfreado da urbanização, deslocar-se pelas cidades, dessa maneira, muitas vezes acaba não sendo a melhor opção: seja por insegurança ou custo-benefício. Por isso, o uso de táxis nos grandes centros urbanos acabou ficando mais frequente a cada dia. Contudo, ao longo do tempo, os taxistas acabaram “acomodando-se” com o serviço prestado. Isso gerou muitos clientes insatisfeitos, mas que acabavam presos ao táxi por falta de opções. Com a chegada do Uber, a migração de clientes para o aplicativo foi numerosa. Isso é explicado pelas vantagens do serviço novo, algumas delas são: um ótimo atendimento ao usuário e utilização de carros de luxo. Dessa forma, os taxistas foram às ruas para protestar contra o Uber. Eles alegavam que o serviço não seguia às mesmas regras impostas a eles, possuindo, então, vantagens injustas. De fato, essas normas existem e até exigem que o taxista gaste recursos financeiros para conseguir tornar-se regular. Porém, elas são ultrapassadas e inadequadas às condições do Uber, que é um serviço mais moderno. Portanto, é perceptível que o Uber é um aplicativo avançado para as leis brasileiras. Para resolver o problema, seria necessário uma reformulação das leis dos serviços de transportes individuais. Isso seria feito pelas prefeituras municipais, de forma que o Uber pudesse funcionar normalmente. Seria importante também que as prefeituras ressarcissem os taxistas pelos gastos com licenças para tornarem-se legais. Sendo assim, ambos os lados ficariam funcionando de forma justa e caberia ao passageiro decidir qual opção escolher.