Título da redação:

O mais forte sobrevive

Tema de redação: A proibição do Uber no Brasil: há espaço para todos?

Redação enviada em 16/06/2016

O avanço na corrida pelos mercados de consumo proporcionou a chegada do Urbe no Brasil, no entanto, são necessários ajustes legais e mudanças no tradicional sistema de táxi para que as duas formas de transporte possam coexistir no nosso país, sem haver a aglutinação dos taxistas. A burocracia legal para abertura e manutenção das empresas de táxis, assim como a carga tributária cobrada para que estes veículos se mantenham ativa e legalmente executando suas corridas, é algo desproporcional comparado a facilidade encontrada pelos motoristas do Urbe, inseridos em áreas abrangidas pelos condutores de táxi. É necessário, por parte dos órgãos fiscalizadores, uma maior cobrança financeira aos proprietários do novo sistema, que de forma desleal reduzem preços sem sentir nenhum impacto significativo por pressão dos agentes fiscais. Em consonância, os obsoletos operantes do taxímetro, precisam se adaptar as novas formas de concorrência, melhorando o tratamento aos clientes, propiciando mais conforto aos usuários, lançando promoções atrativas e principalmente, utilizando com eficácia os recursos tecnológicos. Pois só assim, é possível concorrer em mesmo nível com algo que em primeira instância parece tão atrativo aos olhos da população. Torna-se emergente, portanto, uma fórmula que seja composta por auxílios governamentais aos taxistas, ou reduzindo tarifas ou pressionando os reparos jurídicos do Urbe, juntamente com a incorporação tecnológica, que hoje, ainda é explorada de forma tímida pelas companhias de táxi. Do contrário, na relação capitalista onde o mais forte e adaptado se mantém na vanguarda, poderemos contemplar o desuso do tão utilizado táxi.