Na natureza, o ambiente trata de selecionar os indivíduos mais aptos a nele sobreviverem. É dessa forma que ocorre a evolução, onde nas sucessivas gerações de indivíduos deverão prevalecer as características mais valiosas para o meio ambiente, enquanto as menos valiosas deverão ser eliminadas. Numa sociedade justa e que preza pelo desenvolvimento, deve ocorrer tal como ocorre na natureza: os mais aptos deverão ser selecionados. No que se refere ao tema da atual situação do aplicativo Uber, os argumentos dos taxistas a favor de sua proibição são imorais e irracionais, e portanto, devem ser invalidados. Se regulamentados de maneira equivalente a como são regulamentados os taxistas, os motoristas Uber devem ter o direito a concorrência no mesmo mercado, seguindo a lei do Lasseiz-Faire. Se o mercado busca evoluir, não se pode um concorrente eliminar o outro pela sua proibição, mas sim pela melhor prestação de serviços. Além disso, deve-se entender o desenvolvimento paralelo à regulamentação do Uber, onde um serviço superior é prestado à população por um preço mais acessível. Também espera-se que o ambiente se torne mais viável e incentive o surgimento de novas empresas que desejam concorrer no mesmo setor de transporte privado, com propostas cada vez melhores. Assim, alcança-se o desenvolvimento, e serviços inferiores devem ser desfavorecidos, como é o taxi, que, a exemplo de sua ignorância, preocupa-se em depredar qualquer veículo preto que encontre, enquanto deveria buscar se adaptar ao novo mercado. Portanto, a partir do que foi apresentado, fica claro a necessidade de se regulamentar o aplicativo Uber, assim como qualquer outro aplicativo que possa surgir, em função de tornar possível a evolução desses serviços, através da seleção do mercado. Dessa forma, o governo deverá trabalhar para regulamentar este aplicativo no mesmo nível dos taxis, atribuindo-lhes os mesmos encargos e regras, e se necessário, viabilizando o acesso aos alvarás aos taxistas, para que todos tenham, enfim, os mesmos direitos.