Muito se tem discutido, recentemente, acerca da proibição do Uber no Brasil. O Uber é um aplicativo de celular que põe o usuário em contacto com o motorista do Uber, parecido com uma chamada para táxi, com a diferença que somente pode ser acionado pelo aplicativo. Com isso os motoristas de táxi normais sentiram que um novo concorrente de prestação de serviços estava no mercado e com muitos adeptos e usuários, o que criou uma disputa, que para muitos é bom, porque pode ter uma escolha de serviços. Hodiernamente as inovações tecnológicas e seus softwares estão invadindo o mercado de novidades e aplicativos, e o Uber é um desses, o seu uso também criou polêmica em outros países, mas todos estão motivados com o seu uso e muitos usuários acham esse serviço muito melhor que o convencional de táxis. O capitalismo é isso, não existe mercado restrito, Adam Smith, o pai do capitalismo, não tinha previsto o Uber, mas tem uma expressão capitalista que diz : "Laissez-faire" , significa que o mercado decide o que é melhor sem interferência do Estado, esse só faz as leis que regulamentam e protegem o consumidor. Assim, o mercado vai selecionar qual o melhor sistema a ser utilizado ou ambos pela população no decorrer do tempo. Há de se considerar, portanto, que medidas urgentes devem ser tomadas para que evite esse desacordo entre os motoristas de táxi e dos Uber. Afim de que a população não tenha que sofrer com os engarrafamentos de protesto promovidos por motoristas que são contra essa nova tecnologia. Desse modo, o Judiciário deve elaborar as leis que regulem igualmente essa prestação de serviços, tanto para motoristas como para as empresas, assim a população terá a liberdade de escolha pelo melhor serviço, porque assim deve ser no sistema capitalista que vivemos.