É inegável que o transporte coletivo urbano é caótico e falha em diversos pontos. Um dos pontos é a alta demanda de serviço e que muitas vezes os taxistas não dão conta do serviço. Desse modo, surgiu no Brasil um novo concorrente para a atividade já existente, um aplicativo chamado Uber e que provocou a revolta dos profissionais já existentes no mercado.. O Uber, aplicativo norte-americano, ampliou as opções de transporte urbano, que antes só era exercido por pessoas devidamente autorizadas pela prefeitura por meio de alvarás. Ao contrário dos taxistas, os motoristas do software tem um certo padrão de qualidade, pois eles tratam bem todos os clientes, não lhes causam incômodo com conversas constrangedoras, além de possuir um veículo com qualidade superior ao taxista. Porém, esta mudança gerou muitos conflitos entre os dois personagens da história, pois os taxistas reclamam que os novos concorrentes atuam fora da lei 9.503/97, o Código de Trânsito Brasileiro, pois estes não são licenciados para este fim, sendo assim não poderiam exercer a profissão. Além disso, também existe a reclamação de que este novo serviço tomaria a clientela deles. A prefeitura de Belo Horizonte liberou parcialmente o aplicativo, todos os motoristas devem ser cadastrados pela BHtrans, respeitando todas as condições impostas pelo órgão de trânsito. A lei gera uma multa de 30 mil reais ao motorista não cadastrado, mas recentemente a assessoria jurídica do programa conseguiu uma liminar que coíbe a fiscalização dos agentes de trânsito sobre os motoristas do software, Em suma, percebe-se que o Uber veio para modernizar o serviço, além de oferecer um serviço de melhor qualidade e preços mais acessíveis. Portanto, os municípios não devem proibi-lo, mas precisam administrar o serviço, cadastrar os motoristas, recolher impostos, fixar uma tabela de preços unificada entre todos.