Durante a baixa Idade Média ocorreu o fenômeno do Renascimento Comercial, no qual o comércio de produtos e serviços se intensificou, levando à formação de centros urbanos e regulamentação de classes trabalhistas, como os artesãos. Nesse sentido, a expansão comercial está cada vez mais presente nas cidades, como produto do desenvolvimento humano, exigindo adaptação cultural e legal. É fato que o crescimento urbano gera uma maior concorrência de mercado. O que é perceptível no Brasil no embate entre taxistas e prestadores do serviço Uber, porém o mundo globalizado é caracterizado pelo desenvolvimento constante somado à criação de produtos e serviços que disputarão por clientes com os mais antigos. Analogamente, a superação da rede social Orkut ocorreu, no Brasil, devido à disseminação do Facebook. Então, o aprimoramento mercantil nacional é inerente à globalização e pode ser absorvido, facilmente ou não, por um país. Outrossim, a popularização do Uber não foi aceita pacificamente por toda a sociedade brasileira. Isso porque a classe dos taxistas se sentiu prejudicada por não serem imputados os mesmos requisitos e taxas que eles eles devem adimplir para os motoristas da empresa supracitada. E paralelo a essa questão, evidencia-se a dificuldade do brasileiro em aceitar inovações que demandem alterações na estruturas mais sensíveis, como o Mercado. Logo, a aversão a mudanças, impostas pelo atual sistema econômico global, deve ser amenizada para evitar a violência como forma de resolução de conflitos. Portanto, a vida urbana no século XXI deve ser pautada no progresso cultural e científico. Onde taxistas e representantes do Uber devem estabelecer um diálogo, através de reuniões periódicas, a fim de chegar a um acordo de interesse mútuo. O papel do poder Legislativo também é imprescindível, uma vez que, por meio de elaboração de lei federal que regulamente a questão, pode propiciar igualdade formal para adequar o Uber nos parâmetros da sociedade brasileira.