Indubitavelmente, a valorização do patrimônio histórico e cultural é o que une uma nação.Assim,ao valorizar-se a riqueza e diversidade sociocultural há o fortalecimento dos vínculos de pertencimento e identificação de um povo.Porém, no Brasil, a falta de recursos destinados à preservação de monumentos e museus é um dos principais entraves à manutenção de bens inestimáveis e insubstituíveis.Além disso, há a não conscientização da sociedade quanto às depredações e vandalismo de estátuas e obras históricas das cidades. No Rio de Janeiro, a estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade,localizada na Praia de Copacabana é alvo de vandalismo periodicamente, configurando-se crime contra o patrimônio público.Tal fato, põe em evidência a necessidade em se promover o sentimento de identificação dos com a sua história e riqueza cultural. O Museu Nacional, destruído por um incêndio, no Rio de Janeiro em 2018, sofria com falta de manutenções infraestruturais e com o reduzido orçamento destinado para tal fim, somente 0,09% dos recursos da Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ).Tal cenário evidencia a realidade de grande parte das construções históricas brasileiras, pois a falta de interesse público em preservar aliado à recessão econômica enfrentada pelo país tornou irrisória a quantia destinada à manutenção dessas construções. Em suma, é primordial que a identificação da população com a própria história aconteça primeiramente nas escolas, fazendo parte da grade escolar a visita a museus e centros históricos guiada por educadores.Também é preciso que o governo veicule por mídias sociais , televisão e banners campanhas de conscientização do uso público e o respeito aos monumentos e estátuas.Outrossim, o Ministério da Cultura deve destinar verbas para reformar os centros históricos integrando-o aos comércios e moradias para não serem mais um espaço à parte do cotidiano das cidades.