Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A precarização do patrimônio histórico brasileiro e suas implicações

Redação enviada em 26/03/2019

A biblioteca de Alexandria, um dos maiores acervos culturais da história da humanidade, foi destruída no século 1 d.cc durante uma invasão romana. De modo análogo, hodiernamente no Brasil, observa-se uma precarização do patrimônio histórico brasileiro. Tal factualidade destila-se do desinteresse estatal em manter vivas essas memórias físicas, tal-qualmente, a falta de interesse popular nessas instituições corrobora para esse sucateamento. Concomitantemente, uma pesquisa publicada no jornal BBC, elucidou que, entre 2015 e 2019, houve 4 casos de destruição, completa ou parcial, de grandes museus brasileiros. Esse dados são frutos de décadas de descaso da União para com essas organizações públicas, marcas da fala de investimento de deixaram essas estruturas assoladas pela falta de manutenção. Depreende-se, então, a obrigatoriedade de extinguir essa problemática em prol de dar vitalidade a esses patrimônios. Outrossim, o sociólogo brasileiro Paulo Freire já disse “Se a educação não transforma o mundo, sem ela tampouco muda.” Em concordância com isso, o patrimônio histórico é imprescindível para o desenvolvimento do ensino, pois através dele o aluno consegue ver a história e a ciência se materializando. Conquanto, nos últimos anos esse fato foi ignorado, e cada vez menos os estudantes têm contato com esse material. Constata-se, portanto, a necessidade de aproximar os estudantes a essas fontes de conhecimento. Em concluinte, logo, são incontrovertiveis os perigos dos fatos susoditos, destarte, faz-se mister que o Ministério da Cultura promova a reforma dos museus nacionais, feito isso, deve-se fazer uma forte campanha publicitária, na internet e televisão, divulgando esses estabelecimentos e incentivando as pessoas a visitá-los, será, então, cobrado pequenas taxas de visitação que servirão para pagar as reformas e a manutenção desses estabelecimentos. Ademais o MEC, em conjunto com o Ministério da Cultura, deve promover excursões até os supracitados museus, e lá oferecer aulas que promovam a integração entre a realidade- as exposições- e os conteúdos estudados, visando alicerçar ainda mais o conhecimento dos discentes. Isto posto, casos como o da Biblioteca de Alexandria nunca mais ocorrerão e a história continuará viva.