Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A precarização do patrimônio histórico brasileiro e suas implicações

Redação enviada em 12/01/2019

Conforme Confúcio declarou: "Se queres prever o futuro, estuda o passado". Esse passado está nas memórias, patrimônios históricos materiais e imateriais, porém vemos vários casos de indiferença e destruição do DNA do Brasil, muitas vezes inestimáveis, pelo Governo e pelo povo para com o patrimônio histórico. Segundo as mídias, só dois de treze planos de governo a presidência no ano de 2018 citam a preservação dos museus. Observa-se um descaso perante a conservação da identidade brasileira, pode-se comprovar, inegavelmente, essa problemática ao passo que o incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro - que destruiu 20 milhões de peças - não foi a primeira vez em que a cultura e a história brasileira foram consumidas pelas chamas, houveram outros casos, como: o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo; o Museu de Ciências Naturais, em Minas Gerais; o Instituto Butantã. O agravamento da situação, ocorre quando o povo se comporta da mesma forma que o Estado, de modo inerte a importância desses. Por exemplo, em 2017, a cidade de Belo Horizonte somou mais de 500 ocorrências de dano ao patrimônio em sete meses; os criminosos fazem vandalismo, pichações , destroem, furtam, colocam fogo, analogamente com o que está acontecendo no estado do Ceará no início de 2019, na qual a força nacional teve que interpor. Destarte, diante dos fatos supracitados, faz-se a necessidade do Ministério da Cultura e o Ministério de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão investir e repassar maior verba para o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) que reverterá para suas 27 superintendências (uma em cada unidade federativa) para a manutenção, revisão dos patrimônios históricos, a fim de sua conservação e segurança para evitar novas ocorrências de vandalismo. Desse modo, será possível que episódios alarmantes como o do Museu Nacional não ocorram com suas perdas incalculáveis, preservando, assim, a identidade brasileira.