No ano de 2018 brasileiros de todas as regiões puderam acompanhar pelos noticiários a tragédia ocorrida com a história do país. O Museu Nacional, o qual localizava-se na cidade do Rio de Janeiro, foi a chamas por um incêndio ocasionado devido à precariedade e descuido do local. Outrossim, embora a maior parcela populacional tenha se comovido após o episódio, o desinteresse nacional para com o patrimônio histórico do país, seja ele concreto ou intelectual, permanece elevado. Os danos obtidos com o fim do Museu vão muito além de apenas perdas materiais, visto que no passado, no local residiu a família real em sua estadia na antiga capital da colônia portuguesa. A ignição e desabamento do patrimônio é, portanto, não somente uma consequência, mas também uma representação da precariedade tanto por parte do governo quanto da sociedade do interesse histórico cultural do país Além disso, um costume que se faz presente no dia a dia dos brasileiros é a preferência pelo exteriore baixo nacionalismo. São muitos os aqui nascidos que já visitaram inúmeros museus estrangeiros, em sua maioria no continente europeu, que nem ao menos sabem da existência de patrimônios equivalentes àqueles, porém em território brasileiro. Tal atitude é extremamente prejudicial ao país pois acarreta na falta de verbas suficientes destinadas à manutenção e investimento desses. Dessa forma, é necessário que medidas sejam tomadas a fim de solucionar o impasse. O filósofo grego Immanuel Kante afirmava que o homem é aquilo que a educação faz dele. Assim, conclui-se que o Ministério da Esucação em conjunto com o Ministério da Cultura possuem o dever de cobrar que as escolas trabalhem com seus alunos, principalmente crianças, sobre a importância da preservação de patrimônios históricos do país, além de os influenciarem, por meio de excursões, a frequentarem tais locais a fim de que o costume passe a fazer parte do léxico cultural do brasileiro nas próximas décadas.