Desde o início da República, vários museus nacionais pegaram fogo. A precarização do patrimônio histórico é uma ameaça à preservação da história do Brasil. Portanto, esses fatos evidenciam o descaso dos governos em cuidar dos centros históricos. Além disso, esse descaso é refletido até mesmo nos candidatos à presidência. Pois apenas dois desses políticos demonstram interesse em focar seu plano de governo na conservação dos museus, sendo esse o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT, candidatura impugnada pelo TSE) e Marina Silva (Rede). Ou seja, esse desinteresse se revela ser uma questão político-cultural. Ademais, ocorreram muitos incidentes envolvendo a destruição de patrimônio, a maioria deles por falta de investimento. Pode-se aludir, como exemplo, o Museu da Língua Portuguesa e o Museu Nacional do Brasil, ambos incendiados por falta de manutenção da rede elétrica. Logo, a diminuição de verba é o maior problema do governo em relação aos monumentos. A preservação da história brasileira depende do interesse político e de verba suficiente. Cabe à sociedade, através das redes sociais, mobilizar cidadãos e realizar protestos exigindo mais investimentos para museus, reunindo pessoas na frente da Câmara, do Senado e dos palácios governamentais. Ainda, é necessário que o congresso atenda essa exigência, e, por emenda constitucional, aprove medidas para melhorar a gestão financeira e administrativa desses imóveis, um exemplo de medida é atribuir certa porcentagem do PIB à restauração e reestruturação do patrimônio público, de forma que o bem estar desses monumentos sempre condiga com o desenvolvimento econômico nacional. Essas providencias devem fazer os políticos se atentarem à problemática e corrigir a maioria dos problemas relacionados à manutenção.