Apesar de um problema atual, a precarização do patrimônio histórico possui raízes históricas a partir da Revolução Industrial, em 1789, a qual passou a priorizar a produção e o lucro, deixando de lado valores culturais fundamentais que vinham desde a Grécia Antiga. Dessa forma, hoje, tal problema ainda se encontra presente, causado principalmente pela desvalorização cultural da sociedade, que gera por consequência perdas históricas irreparáveis. Primeiramente, é indiscutível que a questão educacional está relacionada com esse problema. Segundo Immanuel Kant, importante filósofo prussiano da era moderna, a educação é o pilar fundamental da sociedade, sendo esse o princípio que constitui o caráter do homem. Sob essa ótica, ressalta-se que durante toda a vida escolar da criança, matérias como artes e literatura são colocadas em segundo plano, prejudicando diretamente o entendimento da importância da cultura na formação educacional do cidadão. Esse fator atual em um fluxo contínuo e favorece na formação de um problema social com dimensões cada vez maiores. Ademais, outro ponto que merece atenção está relacionado às consequências geradas por esse problema. Por conseguinte, está a grande onda de recentes destruições em museus, causadas por baixo investimento na manutenção dos mesmos, que destrói anos de pesquisa em instantes. Recentemente, como grande exemplo do descaso com a cultura no Brasil, está o incêndio no Museu Nacional gerou enorme comoção social. É evidente, portanto, que medidas são necessárias para se resolver tal impasse. Dessa forma, seguindo as concepções de Kant, o Estado, em parceria com o Ministério da Educação, deve promover projetos educacionais nas escolas, por meio de uma ampla divulgação midiática, que inclua entrevistas em jornais, propagandas televisivas e debates entre estudantes e alunos. Nesse sentido, o intuito de tal medida deve ser o diagnóstico das carências em cada ambiente a fim de conscientizar os envolvidos e erradicar o problema.