Certa feita o filósofo George Santayana disse “Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”, nesse sentido, a precariedade do patrimônio histórico brasileiro demonstra o desleixo as lições que nelas podem ser extraídas. Desde há conhecida biblioteca de Alexandria, que foi em sua época um grande centro de erudição e cultura, e do impacto de uma perda, lembrado pelos historiadores até hoje, existe a possibilidade de vasto material pedido pelo capricho político. De forma semelhante, no ano corrente houve um foco de incêndio na biblioteca central da UFPE, por sorte o fogo fora controlado antes que causasse maiores danos, mas sem dúvida o impacto, no caso de sua perda, seria enorme principalmente para os estudantes da instituição. Seja por capricho ou falta de manutenção o fato é que falta de zelo ao patrimônio histórico é antigo, dado que equipamento velho e falta de manutenção das estruturas dos prédios são fenômenos que têm se repetido. Tendo em vista também que o ensino e a valorização da história nas redes públicas de ensino ainda estão carentes de interpretes, dado que pouco é o despertar do senso crítico nos alunos, e por isso a comunicação entre a história e o indivíduo fica fragilizada de forma que os erros do passado tendem a ser repetidos, pois a fadada carência de lembranças dos erros anteriormente cometidos produz a insipiência de cometê-los na ignorância. Por isso, o Governo Federal, juntamente ao Poder Legislativo, deve instituir uma lei que promovam a fiscalização e a reforma no ensino e do patrimônio, tendo esse ultimo faixa predeterminada de tempo para voltar a ser realizado, convocando plebiscitos e debates com o intuito de democraticamente instituir-se um regime ideal e confortável, espera-se, com isso, o fim do descuido ao patrimônio histórico, pois só se lembrando do passado pode-se construir um bom futuro.