Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A precarização do patrimônio histórico brasileiro e suas implicações

Redação enviada em 02/10/2018

“A cultura de um povo é o seu maior patrimônio. Preservá-la é resgatar a história, perpetuar valores...”. A citação do escritor Nildo Lage encaixa-se, perfeitamente, no descaso brasileiro com o acervo histórico, visto que ocorre devido à falta de interesse da população que, associada a negligência do Estado, contribui para o esquecimento desse legado e ocasiona a perda da identidade cultural. Vale analisar, primeiramente, que a herança tanto material quanto imaterial são importantíssimas na criação da identidade cultural. Infelizmente, o desdém do Estado no cuidado com os acervos materiais propicia, muitas vezes, tragédias nesses locais por serem construções antigas. Exemplo disso é o Museu Nacional que estava com sua manutenção atrasada, segundo Bom dia Brasil, o qual para solucionar esse problema fez uma vaquinha online para arrecadar fundos em prol de suas reparações. Logo, vê-se que a importância desses acervos deve ser repensada. Por outro lado, o desinteresse do Estado, em longo prazo, gera indiferença diante da preservação desses resquícios históricos pela população, o qual é visto como uma Instituição Zumbi ao não cumprir sua função social, que seria incentivar a população na proteção de seu patrimônio, segundo disse Zygmund Bauman. Assim sendo, com o esquecimento desse legado ocorre a perda de documentos, que seriam importantes no entendimento do processo de formação do Brasil pelas gerações futuras. Logo, a falta de cuidados desses acervos, é deveras perigoso. Fica claro, portanto, que o Ministério da Cultura, em parceria com o Poder Legislativo, deve criar uma lei que destine uma quantia em dinheiro ao IPHAN para garantir a manutenção da herança histórica, a fim de preservar esses documentos, monumentos e construções. Além disso, o MEC deve promover nas escolas e universidades tanto aulas quanto palestras que mostrem a relevância dessas heranças na participação da identidade cultural, com a intenção de tornar os jovens mais conscientizados sobre isso. Só assim, o Estado e a população terão cuidados com o patrimônio histórico.