Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A precarização do patrimônio histórico brasileiro e suas implicações

Redação enviada em 02/10/2018

A formação cultural, no Brasil, é considerada uma das mais diversificadas do mundo, dado que desde do período colonial -século XVI- houve grande fluxo de imigrantes para o Brasil, desse modo construiu-se a pluralidade da cultura brasileira. Nesse contexto contemporâneo, a manutenção do patrimônio histórico origina questões que não podem ser negligenciadas: a fragilidade da segurança e a sua precarização. Em primeiro plano, o patrimônio histórico brasileiro é completo tendo desde artefatos pré-históricos a obras modernas, localizadas nos museus. Todavia, tais locais -onde são colocadas as obras- têm grandes fragilidades para abrigar de forma segura, fragilidade a qual é enfática contra incidentes ocasionados por fogo. Vale apontar,o cenário ao expor o exemplo do incêndio no Museu Nacional, localizado no Rio de Janeiro, caracterizado por perder a maior parte do acervo histórico presente no local. Nesse âmbito, faz-se necessária a intervenção do Ministério da Cultura em conjunto com o Governo Estado para que, assim, possa criar medidas profiláticas contra incidentes. Além do mais, os patrimônios materiais -igreja, edifícios tombados-, estão de forma notória precarizados, tal fato é corroborado pelo abandono do Estado para com os patrimônios. Cabe apontar, locais históricos abandonados igrejas do período barroco -em Minas Gerais- e casarões -do período imperial- tombados pela união, esses que estão servindo de moradia de forma inapropriada para pessoas às margens da sociedade. Vale apena demonstrar tal fato ao citar o edifício Wilton Paes, em São Paulo, com um trágico incêndio -ocorrido por instalações ilegais de energia- que vitimou 6 pessoas e o cair do prédio. Nesse sentido, um caminho possível para combater a precarização dos patrimônios materiais -edifícios, casarões- é uma nova finalidade para o local precário, vale exemplificar edifícios para moradia ou abrigar órgãos públicos. Urge, portanto, a necessidade de que indivíduo e instituições cooperem para mitigar os casos de degradação do patrimônio histórico brasileiro. Ao Ministério da Cultura em conjunto com o Estado, concerne a reforma dos museus a fim de criar medidas profiláticas -contra incêndio, roubos-, desse modo, com potencial de coibir incidentes e colocando as obras em locais seguros. Aos indivíduos, por sua vez, cabe relatar ao órgãos competentes qualquer irregularidade nas instalações dos museus. Além de que, ao Estado, compete reformar e usar prédios tombados para dar moradia aos cidadãos -direito assegurado na Constituição de 1988- ou utilizar como sede para órgãos públicos. Dessarte, tendo o trabalho em conjunto de várias camadas da sociedade com a finalidade de manter seguro o patrimônio histórico brasileiro.