Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A precarização do patrimônio histórico brasileiro e suas implicações

Redação enviada em 01/10/2018

"A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa". A conhecida frase de Karl Marx, apesar de antiga, nos remete a uma situação cotidiana dos brasileiros e que há de se questionar: O sucateamento sistemático da cultura e educação do país. Dessa forma, a má gestão e a falta de investimentos compromete o presente e o futuro da nação. A princípio, a problemática em relação a deterioração do patrimônio histórico se dá, não pela falta de orçamento, mas sim por sua má utilização. A exemplo disso, seguindo as boas práticas internacionais, o Brasil destina 6% do PIB à educação, entretanto não vê os índices e resultados esperados. Com isso, a ineficácia administrativa é reproduzida em forma de "acidentes" como incêndios, desabamentos e até o fechamento de museus, bibliotecas e outras tantas construções históricas tão importantes para o entendimento da sociedade. Portanto, o povo brasileiro vê seu passado e futuro nas mãos de um Estado que não cumpre com suas obrigações básicas. Além do mais, a premissa de se olhar a cultura e educação como gasto, é, atualmente, equivocada. Logo, deve-se tratar dessa questão como forma de investimento. Para tal, como pensou Paulo Freire, a sociedade não muda sem educação, por isso, é preciso sempre investir mais nela, e principalmente na sua preservação. Nesse contexto, é possível, a partir dos investimentos, expandir as fronteiras da sala de aula convencional para que o patrimônio histórico seja usado efetivamente na educação do aluno, cenário esse que hoje é inacessível e pouco explorado pelas escolas. Por certo, é nítido que o sucateamento administrativo e financeiro da história do país, limita a educação e cultura da população. Sendo, portando, necessário adotar medidas de manutenção e ampliação do uso do patrimônio histórico; o governo deve investir recursos e transparecer suas ações, através de plataformas virtuais, para que todos possam exigir e participar ativamente da sua gestão. Posteriormente, o MEC e as escolas devem expandir o currículo escolar, integrando diretamente visitas periódicas como parte indispensável na formação do aluno como cidadão, a fim de incentivar a preservação cultural a partir do seu conhecimento, e a não precarização por meio de sua utilidade como ferramenta de ensino.