Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A precarização do patrimônio histórico brasileiro e suas implicações

Redação enviada em 29/09/2018

Para o direto do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional, Luiz Philippe Torelly, o patrimônio imaterial tem sido conservado em virtude das populações mobilizarem-se para passar os costumes às futuras gerações. No entanto, nesse mesmo viés, o diretor afirma que IPHAN depende de políticas públicas ineficientes quando se trata do patrimônio material. Enquanto isso, a identidade brasileira permanece a mercê da negligência governamental e, inevitavelmente, torna-se cinzas. Em primeira instância, vale ressaltar que o Brasil está marcado por inúmeros incêndios em lugares que deveriam ser priorizados, haja vista que guardam a história do país. Desse modo, desde 1978 a precariedade dos museus e institutos brasileiros começou a ser alarmada devido aos acidentes no Museu de Arte Moderna, Instituto Butantã, Memorial da América Latina, Museu da Língua Portuguesa e, em 2018, o Museu Nacional. Contudo, mesmo com toda essa perda cultural e prejuízo financeiro, os governos ainda não apresentam políticas públicas plausíveis para mitigarem essa precarização, aliás, enquanto isso não ocorrer, mais museus serão degradados e consumidos pelo tempo. Por outro lado, as implicações desse descaso são irreversíveis, entrementes a identidade do país é perdida e gerações futuras não poderão desfrutar de tais conhecimentos e aprendizados. Nesse viés, a partir do período colonial do Brasil, no período de catequização dos índios, a cultura do povo começou a ser alterada, hodiernamente, lado a lado disso, a globalização também corrobora para a perda de tradições locais e unifica os costumes. Isso pois, não tem sido evitado por meio de políticas públicas e daqui alguns anos, as crianças e futuros adultos não conhecerão s tradições históricas do país deles, caso o patrimônio material continue incerto. Infere-se que, portanto, com o fim de melhorar a situação dos patrimônios históricos brasileiros, cabe ao Governo Federal destinar verba -mediante licitações, contratos e atas- para que o número de fiscais do IPHAN seja ampliado por intermédio de concursos públicos e posse dos aprovados, a fim de promover fiscalização dos museus e institutos nacionais para que possíveis incêndios sejam evitados e o material seja revitalizado. Para mais, cabe aos Corpos de Bombeiros municipais, visitarem periodicamente os edifícios históricos das cidades e, caso apresente precárias instalações, o local deve ser imediatamente fechado por decreto do CBM, além disso, a corporação também pode entrar em contato com o IPHAN para que seja realizada uma parceira com as prefeituras das cidades com o intuito de revitalizar o museu. Somente assim, a cultura nacional será preservada e jamais consumida pela cultura global.