Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A precarização do patrimônio histórico brasileiro e suas implicações

Redação enviada em 25/09/2018

Como disse o cineclubista Paja, "um povo que não se preocupa em preservar sua memória perde-se na história e se aniquila a curto prazo, na sua cultura". Entretanto, no Brasil, vê-se que não há tal preocupação, pois os patrimônios históricos são constantemente depredados, pichados e não recebem verba pública suficiente para serem reformados e protegidos. Pode-se perceber, portanto, que ocorre uma negligência por parte do Governo e um descaso por parte da população. Em primeiro âmbito, é notável que o estado brasileiro não está cumprindo com seu papel de preservar a cultura e a história do país - e também da humanidade. Em exemplo disso, 8 prédios, com tesouros culturais e científicos mundiais, pegaram fogo nos últimos 10 anos, no Brasil, evidenciando, assim, o desleixo da qual as autoridades públicas responsáveis têm com a história e a cultura. Em segunda análise, é indubitável o pouco-caso que a sociedade brasileira faz em relação a essa problemática, deixando o patrimônio histórico brasileiro continuar em estado de precarização. Na segunda guerra mundial, por exemplo, a colaboração dos franceses para esconder as obras de arte do Museu Louvre foi essencial para que os nazistas não as roubassem. Isto elucida a importância da colaboração da população . É evidente, portanto, a necessidade de políticas que resolvam tal problemática. Dito isso, O Governo do Estado, por meio de seus órgãos competentes, deve destinar um valor mínimo necessário de verba pública, para preservar os patrimônios históricos do país e protegê-los de qualquer vandalismo. Ademais, cabe as escolas o papel de estabelecer e incentivar um apreço à história e à cultura - por meio de visitas aos museus, e de palestras sobre essa temática -, criando uma relação, desde a infância, com a cultura e a história. Dessa forma, no futuro, haverá maior engajamento, por parte da população, para ajudar a preservar os museus e as obras de arte e a cobrar das autoridades quando estes estiverem em estado precário.