Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A precarização do patrimônio histórico brasileiro e suas implicações

Redação enviada em 24/09/2018

No Brasil, com um passado escravocrata e uma sociedade patriarcal e preconceituosa, preservar o patrimônio cultural é de fundamental importância. Para o filósofo Santayana, aqueles que esquecem o passado estão condenados a repeti-lo, transcrevendo a necessidade de preservar a história na memória da população. Porém, a precarização do patrimônio histórico é um entrave que acomete o país até os dias atuais, falta de investimentos no setor geram dificuldades na preservação de todo o acervo, evidenciando a falência do papel do Estado e a urgência de mudanças. Em primeiro plano, é preciso destacar o papel de museus e centros culturais na preservação do passado. Importante para a identidade de uma nação, esses demonstram aspectos da formação de um povo, seus hábitos primitivos e as suas crenças, fatores essenciais para a construção de uma nacionalidade. Nesse sentido, em muitos países, como na França, com o museu do Louvre, o acervo cultural recebe grandes investimentos, que permitem conservar de forma correta todo o patrimônio. Por outro lado, no Brasil, o descaso governamental é evidente, implicando em perda cultural e descaso com a história de uma nação. Outrossim, a falta de políticas e projetos governamentais adequados se relacionam com o panorama encontrado no país. Com um passado rico e importante, como o contato dos índios com europeus ou a proclamação da república, as formas de conservar a história brasileira são pouco exploradas, museus em péssimos estados de conservação e monumentos depredados são exemplos recorrentes. Nessa perspectiva, convém ressaltar o incêndio catastrófico no museu nacional do Rio de Janeiro, que destruiu boa parte de um acervo de preço incalculável, incêndio que ocorreu devido à falta de assistência governamental, que investe pouco e assim prejudica todo o país. Infere-se, portanto, papel do Estado reverter o panorama quanto ao descaso com o patrimônio cultural. Cabe ao Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, garantir a manutenção e a expansão de centros culturais existentes, realizando repasses efetivos para setores de infraestrutura e investindo em novas pesquisas do ramo, como sítios arqueológicos e repaginação de obras artísticas existentes, com o intuito de fornecer devida importância a história brasileira, visando um país que respeite e conheça o seu passado. Assim, o alcance e eficiência dessas ações serão relevantes conquistas, de modo que exista uma transformação viva, ética e efetiva.