Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A precarização do patrimônio histórico brasileiro e suas implicações

Redação enviada em 23/09/2018

A terceira lei de Newton diz que toda ação tem uma reação. Em paralelo a esse pensamento, a ação do Governo Federal em não investir no cuidado com o patrimônio histórico gera a reação de precariedade desse e implicações que resultam na perda da história passada e o comprometimento com o futuro. Primeiramente, a precarização do patrimônio histórico brasileiro acontece por falta de primordialidade do Estado com a história e com a cultura a partir do não investimento, ou investimento insuficiente, de erários para cultivar vivo o legado que foi responsável por construir a cultura brasileira. Logo, com a precarização, as implicações surgem de maneira mais acentuada com a perda dos aparatos históricos e dos artigos de culturas anteriores à atual. Ademais, as pesquisas do futuro que, talvez, trouxessem respostas das indagações científicas e históricas feitas no passado e na atualidade são prejudicadas, pois é uma reação dos patrimônios históricos que dependem dos cuidados estatais, e, não os têm como ocorreu, recentemente, com o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, que foi consumido pelo incêndio; o Museu do Ipiranga, o da Língua Portuguesa, todos pelo mesmo motivo. Desse modo, é lastimável um país tão rico em diversidade, a ponto de ser aculturado pela tamanha miscigenação cultural, como é o Brasil, perder a própria identidade construída ao longo dos séculos por falta de interesse do governo em continuar desbravando e entendendo as raízes da própria história. Por conseguinte, o que significa que é preciso evitar as reações que a lei de Newton defende, porém, para que isso se dê, é necessário parar com as ações de omissão diante da cultura. Dessa forma, o Ministério da Cultura, junto do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Nacional-IPHAN-, deve, portanto, exigir do Ministério da Fazenda maiores investimentos na conservação das casas que guardam os aparatos culturais, por meio de uma maior redistribuição de erários ao IPHAN e ao primeiro ministério, de maneira que esses, por sua vez, capacitem profissionais no cuidado e na reconstrução de artigos históricos que estão degradados e façam melhorias nas estruturas das instituições que abrigam a maior parte da cultura brasileira, a fim de amenizar as reações causadas pela ação precária com o tesouro histórico brasileiro.